Neste segundo semestre de 2016, o portal E-commerce Brasil divulgou o resultado da Terceira Pesquisa Nacional do Varejo realizada em conjunto com o Sebrae com um levantamento acerca do desempenho das lojas de varejo online no Brasil no último mês do primeiro semestre do ano. O estudo foi apresentado, primeiramente no Fórum 2016 do E-commerce Brasil.
Trata-se de uma pesquisa quantitativa analisando as diferentes áreas que envolvem o varejo online, como a operação da loja, a logística, mercado, tendência, gestão e o próprio e-commerce. O Sebrae colaborou com sua base de dados para a análise e interpretação das informações.
A 3ª Pesquisa Nacional do Varejo, apesar dos seus muitos números, é traduzida como um “cenário positivo” do setor online, mesmo frente ao período de crise pelo qual o país passa. Esse otimismo se mostra em resultados como o de mais de 50% das lojas que atuam apenas online terem fecharam o mês com lucro e apenas 21% que encerraram o período com o prejuízo.
Essa leitura positiva do período tem muita relação com o momento pelo qual o país passa. Isso também acabou por aumentar a dificuldade do varejo. A incerteza relacionada a economia do Brasil fez com que os clientes, de um modo geral, passassem a pensar muito para comprar algo, adiando trocas de produtos e um consumo mais impulsivo.
Para ajudar o momento, a tributação sofreu alterações e se tornou o principal apontamento nas dificuldades encontradas para o momento. No mesmo período de 2015, a tributação aparecia em terceiro colocada como “principais dificuldades encontradas” pelos lojistas.
O salto de duas posições tomou a frente de questões há muito consolidadas como “dificuldades” como Logística e Marketing, respectivamente nesta ordem. Outra novidade foi o apontamento do Fluxo de caixa como dificuldade, desbancada o “Estoque”, que figurava como uma das quatro maiores questões no ano anterior.
Ainda comparando com o mesmo período de 2015, os principais segmentos de atuação mantiveram as mesmas posições no topo, mas com uma ligeira mudança entre os oito primeiros. Esses segmentos são: moda, casa e decoração, informática, beleza, eletrônicos e telefonia, esporte e lazer, alimentos e bebidas, saúde e cuidados pessoais.
Entre esses, moda, casa e decoração e informática se mantiveram entre os primeiros com a maior porcentagem de participação, respectivamente nesta ordem. Mas, de um ano para cá, eletrônicos e telefonia perdeu participação, abrindo espaço o segmento de beleza. Enquanto isso, o segmento de saúde e cuidados pessoais foi o que mais perdeu participação.
Um detalhe importante é que, no resultado da Pesquisa Nacional de Varejo Online, mais de 40% dos e-commerces não possuem qualquer estratégia de fidelização para com seus clientes. Os especialistas do E-commerce Brasil vêm esse número como uma boa oportunidade para que as lojas passem a criar estratégias que aumentem as vendas desses sites para os clientes que já tiveram uma experiência com elas.
Outras instituições também avaliam o cenário do e-commerce nacional como as realizadas pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), além do tradicional E-bit, que também acontece anualmente feito pela empresa do Buscapé Company.
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