Nasce a partir da década de 1990 a Geração C. Depois dos Baby Boomers, das Gerações X e Y, a chega a letra C com toda a força de vontade dos jovens que foram os primeiros a nunca ter vivido antes da era da internet. A letra C escolhida para batizar o grupo por ser a letra de algumas características importantes desses jovens, como comunicativos, computadorizados, consumistas e o mais importante, conectados.
“Vejo que cada dia que passa as pessoas estão mais conectadas a internet e as redes sociais, e cada vez pessoas mais novas” afirma o analista de mídias sociais, André Piccin de 23 anos. “Com o acesso a tecnologia tão fácil e a troca de informações na velocidade que está, eu consigo saber em segundos o que aconteceu na China, assim como meu amigo pode me passar a resposta da questão 3 da prova por bluetooth” concluí.
Com base na teoria de Harold Laswell toda mensagem que você envia automaticamente você espera um retorno. E isso está influenciando nessa nova geração que está surgindo “As crianças estão se acostumando desde cedo a ter uma resposta instantânea, a cabeça delas é mais rápida e menos paciente” diz André. A falta de paciência dessa geração os torna ansiosos, podendo acarretar em pontos negativos como carência, depressão e em casos mais extremos até suicídio.
Também considerada a geração do consumismo, os jovens desse grupo são movidos por novidades. São capazes de tudo para ter a tecnologia cada dia mais próxima. Estão conectados 24h por dia, 7 dias por semana, e quando estão sem seu iPhone ou Android na mão, se sentem “pelados”.
Em 2020, a Geração C já terá se tornado o maior grupo de consumidores do mundo inteiro. Seu crescimento deve colaborar com o crescimento econômico, que por sua vez, encorajará maiores investimentos na área de telecomunicações e tecnologia, cada vez mais rápida. Serão homens e mulheres influenciados por Harry Potter, Barack Obama e é claro que não poderíamos deixar os is de Steve Jobs de lado, a Apple.
As mídias sociais são como um “lar” para essa geração. Passam a maior parte de seu tempo se socializando via Facebook, Twitter e outras redes do mesmo segmento. Sua base em respostas instantâneas advém dessas mídias, onde o feedback é sempre imediato.
“Estou me sentindo ultrapassado por ter comprado meu iPad e não saber utilizar muito bem todos os recursos oferecidos”, conta André, que não se vê inserido nessa geração. “Eles estão com a faca, e o queijo na mão. Ou eles mudam o mundo, ou se suicidam em seus próprios pensamentos.”
O mercado de trabalho já está se adequando a esses jovens, a cada dia cresce o número de empresas contratando jovens entre 18 e 25 anos para trabalhar com as mídias sociais. Até 2020, essa geração com certeza terá mudado a forma de se comunicar, e de enxergar o mundo.
Confira mais posts sobre Marketing Digital aqui!
Thaís Soares